Águas Claras e Samambaia são as regiões administrativas mais procuradas com o reaquecimento no preço de imóveis. A variação positiva nos valores começou em julho do ano passado e a tendência é de que permaneça em alta
Rodolfo Costa - Correio Braziliense
Publicação: 13/02/2014 10:55
O mercado imobiliário no Distrito Federal voltou a ganhar força desde o segundo semestre de 2013 e, hoje, o consumidor brasiliense encontra casas e apartamentos com preços em ascensão. Regiões administrativas como Águas Claras e Samambaia são boas opções para quem pensa em investir até R$ 230 mil na compra de uma casa ou apartamento.
Em fevereiro do ano passado, o Índice Imobiliário de Comercialização, medido pelo Sindicato de Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), apresentou uma variação negativa de 0,96% em relação ao mês anterior, seguindo uma queda que já vinha ocorrendo desde setembro de 2012. Em contrapartida, a variação acumulada em 2013 chegou a positivos 6,17%. A elevação começou a partir de julho e a tendência é de que o medidor permaneça em alta.
A queda no preço dos imóveis registrada em 2012 seguiu um cenário que perdurou por quatro anos. “Desde 2008, o financiamento habitacional aumentou exponencialmente em relação aos anos anteriores. Antes disso, as pessoas compravam os imóveis praticamente à vista. Dessa forma, quem queria adquirir um imóvel, mas não tinha a mesma facilidade, passou a ter mais poder de compra, o que fez a demanda aumentar”, explica o presidente do Secovi-DF, Carlos Hiram Bentes David.
Hiram diz que, entre 2009 e 2010, surgiram muitos lançamentos que só ficaram prontos em 2012. E, então, o mercado sofreu uma inversão de papéis: a oferta superou a demanda. “O estoque elevado de imóveis fez a curva de ascendência decair. Só agora, à medida que o mercado voltou a absorver esse estoque, as vendas estão voltando ao antigo patamar”, explica. E, já que os imóveis voltam a ganhar força, saber investir é importante.
São diversas as variáveis que motivam o consumidor a comprar um imóvel. O interesse em montar um estabelecimento comercial, investir e alugar, ou deixar para alguém da família, são alguns dos mais comuns, aliados à capacidade de pagamento, que varia entre perfis socioeconômicos. Segundo dados do Secovi-DF, o preço médio mais barato é encontrado em Sobradinho: R$ 102.150 por uma quitinete. No Paranoá, uma casa de um quarto tem o metro quadrado mais baixo, com média de R$ 1.016. Já a maior média é observada em Brasília, com R$ 1.870.000 por um apartamento de quatro quartos. O metro quadrado médio mais caro também fica no Plano Piloto, a R$ 10.158.
Nenhum comentário:
Postar um comentário